Se já não bastasse o torniquete financeiro/económico e a vandalização do sector primário em vários países com a única função de promover os mais poderosos a serem cada vez mais poderosos e os mais pobres a tornarem-se cada vez mais pobres, sempre acontecem nesta tal de "Europa unida" vários atropelos à dignidade do povo que dizem representar.
Um dos mais notórios exemplos prende-se com o famigerado ACTA, que após ter sido cozinhado em segredo durante vários anos e apenas dado a conhecer devido à boa vantade de alguém que vazou alguns documentos na net, volta a estar na ordem do dia através de, pelo menos dois dos seus principais defensores, numa clara violação dos direitos democráticos que deveriam reger as instituições europeias, rejeitam toda e qualquer decisão das altas instâncias contra tal parvo "tratado". Chamando os bois/vacas pelos nomes:
- Marielle Gallo; (traduzido do original em francês)
Pelo que se pode perfeitamente notar, estas duas personagens rejeitam toda e qualquer forma de objecção a este "tratado" por parte da grande maioria dos representantes que até ao momento rejeitaram de forma clara o documento. De tal forma que não tem qualquer vergonha de proclamar que tudo irão fazer para que tal porcaria seja imposta a todos os europeus mesmo que leve negas de todos os outros!
Marielle Gallo ainda consegue ir mais longe na sua forma particular forma de interpretar a "democracia", como por exemplo:
- "Now, in other Committees, you can see what has been happening: people are applauding… what are they applauding? That the streets are making the laws here? I don't know…"
Infelizmente não sabe. Santa ignorância...
Infelizmente, esqueceu-se que está lá porque foram as "pessoas da rua" que de alguma forma a colocaram lá e desta forma deveria contribuir para respeitar a livre expressão das opiniões dessas mesmas pessoas.
Infelizmente, não consegue ter um breve momento de lucidez para analisar a razão das pessoas estarem a aplaudir as recusas de várias instâncias em aceitar tal forma de opressão.
- "We're supposeed to represent citizens, but since they are busy with other things, we are supposed to think for them!"
Ora, cá está. Supostamente deveriam representar os cidadãos mas como estes assumiram uma inegável recusa do seu querido papel acusa-os de andarem distraídos com outras coisas e desta forma rejeitar essa consciência democrática transformando-a numa clara ditadura. Hitler também pensava assim quando resolveu que deveria ser ele a pensar pelo povo...
- "MEPs who voted against, they don't know their bible."
Claro!
Tal como um desvairado que acaba de entrar em contramão numa auto-estrada ele é que está certo. Todos os outros milhares é que estão errados!
Em suma, seja qual for o resultado obtido no dia 4 de Julho os defensores deste sujo "tratado" irão de qualquer forma fazer com seja aprovado. Atentamente, milhões de europeus, deverão continuar em alerta contra tal violação das regras e não aceitar de forma alguma que a vontade de uns poucos seja imposta aos cerca de 500 milhões de cidadãos que constituem tal espaço "unido".