Faltou uma figura para fazer companhia aquele verme do Salazar. Tive sempre dúvidas se havia mesmo gente que ainda acredita que Salazar foi um grande homem. Sempre acreditei que tal não fosse possível e que os portugueses estavam, democraticamente, muito mais evoluídos. Parece que me enganei redondamente. Além do Salazar ser um dos mais votados, apanho com um encapuçado anónimo que ainda pensa desta forma:
"Em relação à autonomia, não preciso ir à procura, o senhor é que ainda não percebeu afinal o que ela significa, a Madeira também se julgava muito autónoma...
Mas não estou com isto a querer afirmar que os Açores e a Madeira não possuem uma certa autonomia, pelo menos a que lhe é permitida..."
Quase perdi toda a esperança e fé nas conquistas de Abril.
Isto é realmente muito triste.
Este menino, porque é impossível ser um senhor, ainda deve pensar que vivemos no tempo da escravatura.
Sinceramente, estas afirmações foram, nestes 32 anos após o 25 de Abril, a pior peçonha que li ou ouvi em qualquer lugar.
Será realmente este o espelho da democracia em Portugal?
A minha esperança é que não.
"Em relação à autonomia, não preciso ir à procura, o senhor é que ainda não percebeu afinal o que ela significa, a Madeira também se julgava muito autónoma...
Mas não estou com isto a querer afirmar que os Açores e a Madeira não possuem uma certa autonomia, pelo menos a que lhe é permitida..."
Quase perdi toda a esperança e fé nas conquistas de Abril.
Isto é realmente muito triste.
Este menino, porque é impossível ser um senhor, ainda deve pensar que vivemos no tempo da escravatura.
Sinceramente, estas afirmações foram, nestes 32 anos após o 25 de Abril, a pior peçonha que li ou ouvi em qualquer lugar.
Será realmente este o espelho da democracia em Portugal?
A minha esperança é que não.
1 comentário:
É o que eu suspeitava, manifestamente você tem algum desequilíbrio e é grave.
Faça-me um favor, no futuro quando me citar, não tire as frases do contexto em que foram proferidas.
Nada do que afirmei coloca em causa o espírito democrático, falávamos de autonomia se bem se recorda, que para si pelos vistos parece um conceito tão lato que quase o confunde com liberdade ou até mesmo soberania, mas olhe que nada disso estava a ser discutido, e não devem ser confundidos.
As minhas frases procuravam explicar-lhe que a autonomia existe, mas que com ela vem responsabilidade e limites (ou se quiser, ausência de poderes ilimitados), limites que você tem em sua casa, no seu emprego, na sua junta de freguesia, na sua região autónoma e no seu país, afinal isto não é nenhuma anarquia.
De défice de democracia parece sofrer você, já que volto a insistir, tem tolerância zero, para quem não pensa como você.
Portanto meu amigo deixe de se portar como um miúdo porque já não tem idade para isso, e devia por isso revelar outros índices de maturidade.
Parece é que ninguém lhe liga muito, porque quando para si, estas suas diarreias mentais são noticia, é porque de facto não há muito para dizer, faça-nos um último favor e volte lá para debaixo da pedra de onde saiu...
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