(continuação…)
Posto isto, começo por 2002 que é um ano de que me lembro perfeitamente das tropelias e enganos da M$.
Em 2002, antevendo uma condenação anti-trust por parte de alguns Estados, a M$ antecipa-se e atira areia para os olhos quando anuncia a abertura de grande parte do seu código. Não vou estar para aqui com grandes explicações mas essa abertura não passou de umas poucas API’s, algumas já documentadas, e algumas páginas de código que não conduziam a nada. Mesmo assim, e apesar dos protestos acerca desta manobra, alguns Estados foram na letra e resolveram retirar as acusações/condenações enquanto outros decidiram seguir em frente e condenar a M$. Logicamente, o poder do lobby M$ era muito grande (continua a ser) e conseguiu envolver todo este processo numa nuvem de fumo cujos resultados práticos nunca se viram pois a M$ continuou a exercer a sua força monopolista a seu bel-prazer. E esta força é tão grande que se dão ao luxo de “ensinar” os líderes de várias Nações tendo atingido o cúmulo através das últimas divagações de Bill Gates e o seu “capitalismo criativo”. Uma autêntica anedota e ainda há quem consiga ouvir coisas destas sem se rir mas desconfio que o poder dos $$$ tenha o condão de transformar alguns semblantes…
Enfim, o homem anda agora armado em filósofo a pregar uma teoria que nos últimos anos teve o condão de nos enviar para o estado actual em que nos encontramos ou seja, na merda. Só uma revolução nos salva e não será a direita conservadora e capitalista que porá tudo nos eixos nem muito menos o evangelizador Bill Gates.
Capitalismo!?
Já chega!
O melhor exemplo foi, sem dúvida, a apresentação de 6.000 páginas referentes ao formato OOXML. Estas 6.000 páginas, como todos puderam certificar-se, desenvolveram mais umas dezenas de milhar de páginas através dos milhares de erros apontados a este formato pelos vários comités. A resposta aos comentários irá originar mais uns milhares de páginas e quando chegar ao fim andará para aí nas 60.000/80.000 páginas. Apesar de este número não passar de uma suposição cá do je, seja qual for o volume final, milhares de páginas não dizem rigorosamente nada. Não acreditam!?
Reparem bem no número inicial de 6.000 páginas apenas para um formato!
Se são precisas 6.000 páginas para demonstrar um formato o que serão 30.000 páginas de código?
Talvez a forma de fazer panquecas com o “espécie de SO” uma vez que esta porcaria não serve para mais nada.
É precisamente esta coisa que eles chamam Vista, porém muito cega, que me faz duvidar desta boa-vontade. Como toda a gente sabe a porcaria de código que aquilo é, umas 30.000 páginas deve dar apenas para as correcções de erros durante este curto período de um ano!
Apesar de tudo o que aqui se encontra escrito continuo a afirmar que a minha vontade é acreditar nesta súbita boa-vontade da Microsoft.
Será um pequeno passo para a Microsoft e um grande passo para a liberdade.
Como é que eles querem que acreditemos naquilo que eles dizem!?
É uma no cravo outra na ferradura…
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