Antes que a poeira sobre a palhaçada do OOXML assentasse a IBM (*) encetava esforços para a criação de uma nova aliança com o objectivo de tornar os standards de software como verdadeiros standards abertos e genuinamente válidos sob a luz do mérito e não à força de dinheiro ou interesses políticos.
Segundo o que se pode ler na wiki, 70 peritos independentes na matéria de todas as partes do mundo já se juntaram a este movimento em prol de uma clarificação dos processos e pretendem obter transparência, verdadeira inovação tecnológica, justeza e qualidade desses standards e para isso esperam obter a participação de mais peritos verdadeiramente independentes e não do tipo daqueles que se vendem por tuta-e-meia ou que são pagos para alterar os artigos da Wikipédia a favor do monopóliosoft e posteriormente andar ao redor do mundo a ministrar a doutrina de Redmónio.
Apenas com standards verdadeiramente livres aceites por todas as instituições do mundo inteiro poderemos ter a absoluta certeza que o futuro não se encontrará acorrentado à vontade de uns senhores "feudais".
Este poderá ser um grande passo para ultrapassar o grande problema que foi criado pelo baixar de calças do comité ISO à M$. A validade deste comité em se assumir como a maior entidade globalizadora dos standards universais perdeu todo e qualquer sentido a partir do momento em que vários países se encontram empenhados em nunca mais participar no processo de certificação.
E será que faz sentido uma posição destas!?
Sim, faz todo o sentido. A borrada com o OOXML apenas serviu para demonstrar que o poder do dinheiro vale mais que a vontade de algumas pessoas levando a que o próprio comité ultrapassasse todas as regras que impôs a si próprio. Ora, uma empresa certificadora que tem um processo perfeitamente credenciado para a apreciação e aceitação de novos standards não pode andar a favor do capital, e a mudar as regras em cima da hora apenas para beneficiar uma empresa e aceitar uma porcaria de um standard que poderá remeter o universo às trevas dos documentos digitais, mas sim seguir escrupulosamente o processo a que se auto-impôs. A falência deste processo leva a que todo o significado dos standards ISO percam todo o valor, valor esse que vinha acumulado desde o tempo em que respeitava as regras. Para além deste pormenor o próprio comité deveria ter tomado medidas mais rígidas na aceitação de novos membros com poder de voto. Caso as regras fossem mais rígidas nunca poderiam ter acontecido umas dezenas de participações de última hora e muito menos a desistência desses mesmos países imediatamente após a votação, votação essa que teve apenas um sentido de voto - a favor do OOXML da M$!
Para além de todos estes pormenores o comité ISO ainda não publicou o documento final quando já passam alguns meses sobre a deliberação quando o deveria ter feito obrigatoriamente após no máximo de um mês. Mais uma regra para o caixote do lixo.
Aqui ficam alguns dos objectivos desta nova proposta:
Amén!
Espero sinceramente que a IBM e restantes parceiros consigam ganhar esta aposta.
Segundo o que se pode ler na wiki, 70 peritos independentes na matéria de todas as partes do mundo já se juntaram a este movimento em prol de uma clarificação dos processos e pretendem obter transparência, verdadeira inovação tecnológica, justeza e qualidade desses standards e para isso esperam obter a participação de mais peritos verdadeiramente independentes e não do tipo daqueles que se vendem por tuta-e-meia ou que são pagos para alterar os artigos da Wikipédia a favor do monopóliosoft e posteriormente andar ao redor do mundo a ministrar a doutrina de Redmónio.
Apenas com standards verdadeiramente livres aceites por todas as instituições do mundo inteiro poderemos ter a absoluta certeza que o futuro não se encontrará acorrentado à vontade de uns senhores "feudais".
Este poderá ser um grande passo para ultrapassar o grande problema que foi criado pelo baixar de calças do comité ISO à M$. A validade deste comité em se assumir como a maior entidade globalizadora dos standards universais perdeu todo e qualquer sentido a partir do momento em que vários países se encontram empenhados em nunca mais participar no processo de certificação.
E será que faz sentido uma posição destas!?
Sim, faz todo o sentido. A borrada com o OOXML apenas serviu para demonstrar que o poder do dinheiro vale mais que a vontade de algumas pessoas levando a que o próprio comité ultrapassasse todas as regras que impôs a si próprio. Ora, uma empresa certificadora que tem um processo perfeitamente credenciado para a apreciação e aceitação de novos standards não pode andar a favor do capital, e a mudar as regras em cima da hora apenas para beneficiar uma empresa e aceitar uma porcaria de um standard que poderá remeter o universo às trevas dos documentos digitais, mas sim seguir escrupulosamente o processo a que se auto-impôs. A falência deste processo leva a que todo o significado dos standards ISO percam todo o valor, valor esse que vinha acumulado desde o tempo em que respeitava as regras. Para além deste pormenor o próprio comité deveria ter tomado medidas mais rígidas na aceitação de novos membros com poder de voto. Caso as regras fossem mais rígidas nunca poderiam ter acontecido umas dezenas de participações de última hora e muito menos a desistência desses mesmos países imediatamente após a votação, votação essa que teve apenas um sentido de voto - a favor do OOXML da M$!
Para além de todos estes pormenores o comité ISO ainda não publicou o documento final quando já passam alguns meses sobre a deliberação quando o deveria ter feito obrigatoriamente após no máximo de um mês. Mais uma regra para o caixote do lixo.
Aqui ficam alguns dos objectivos desta nova proposta:
- Begin or end participation in standards bodies based on the quality and openness of their processes, membership rules, and intellectual property policies.
- Encourage emerging and developed economies to both adopt open global standards and to participate in the creation of those standards.
- Advance governance rules within standards bodies that ensure technology decisions, votes, and dispute resolutions are made fairly by independent participants, protected from undue influence.
- Collaborate with standards bodies and developer communities to ensure that open software interoperability standards are freely available and implementable.
- Help drive the creation of clear, simple and consistent intellectual property policies for standards organizations, thereby enabling standards developers and implementers to make informed technical and business decisions.
Amén!
Espero sinceramente que a IBM e restantes parceiros consigam ganhar esta aposta.
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