Pela primeira vez na história da Grã-Bretanha várias firmas promotoras do Software Livre ganharam lugar na lista de entidades fornecedores de software para o sector público.
Para já apenas existe a informação de duas delas, Sirius e Novell UK, mas durante o dia de hoje serão anunciadas mais umas quantas.
Finalmente, após muitos anos de claro favoritismo para o lado de soluções proprietárias, eis que será dada a oportunidade que há muito o sector público vinha reclamando, principalmente o sector escolar. Existiam muitas escolas que pretendiam optar pela liberdade conferida pelo software livre mas viam os seus intentos a passar ao largo já que não existia ninguém que procedesse ao fornecimento, instalação e posterior apoio na lista dos organismos autorizados. A situação era um pouco como a história do ovo e da galinha - não fazem parte da lista porque o sector público estava amarrado aos grandes interesses do proprietário e não podiam mudar e quando demonstravam interesse em mudar não existia ninguém na lista. Apesar de se tratar de um caso que se passou em determinado país, de facto esta é a situação que se vive um pouco por todo o lado tanto por vontade própria das instituições quanto por pressão de um célebre monopólio que tudo faz para manter este status quo seja de que forma for.
A partir de agora a Grã-Bretanha passa a englobar a lista dos países que não se encontram completamente amarrados ao monopólio "made in USA" e o que me faz impressão é ver uns poucos países da Europa a continuarem a optar pela ditadura, entre os quais Portugal é realmente um exemplo do topo!
Para quando a mudança!?
É muito difícil responder a esta pergunta enquanto temos os governantes que temos. Só para exemplo notem bem a mudança operada em algumas figuras de topo do partido que se encontra no governo:
- Enquanto estavam na oposição eram dos mais acérrimos defensores do Software Livre e Aberto tendo mesmo alguns elaborado artigos sobre este assunto, criticando a forma como o governo da altura protegia os interesses proprietários;
- Mais tarde, tornaram-se governantes e de repente tudo mudou quando optaram por alinhar no esquema que antigamente tanto criticaram.
Ora, poder-se-ia perguntar quais os verdadeiros interesses nesta súbita mudança de atitudes mas certamente sairia apenas uma resposta cheia de retórica tão ao gosto da classe política.
Para já apenas existe a informação de duas delas, Sirius e Novell UK, mas durante o dia de hoje serão anunciadas mais umas quantas.
Finalmente, após muitos anos de claro favoritismo para o lado de soluções proprietárias, eis que será dada a oportunidade que há muito o sector público vinha reclamando, principalmente o sector escolar. Existiam muitas escolas que pretendiam optar pela liberdade conferida pelo software livre mas viam os seus intentos a passar ao largo já que não existia ninguém que procedesse ao fornecimento, instalação e posterior apoio na lista dos organismos autorizados. A situação era um pouco como a história do ovo e da galinha - não fazem parte da lista porque o sector público estava amarrado aos grandes interesses do proprietário e não podiam mudar e quando demonstravam interesse em mudar não existia ninguém na lista. Apesar de se tratar de um caso que se passou em determinado país, de facto esta é a situação que se vive um pouco por todo o lado tanto por vontade própria das instituições quanto por pressão de um célebre monopólio que tudo faz para manter este status quo seja de que forma for.
A partir de agora a Grã-Bretanha passa a englobar a lista dos países que não se encontram completamente amarrados ao monopólio "made in USA" e o que me faz impressão é ver uns poucos países da Europa a continuarem a optar pela ditadura, entre os quais Portugal é realmente um exemplo do topo!
Para quando a mudança!?
É muito difícil responder a esta pergunta enquanto temos os governantes que temos. Só para exemplo notem bem a mudança operada em algumas figuras de topo do partido que se encontra no governo:
- Enquanto estavam na oposição eram dos mais acérrimos defensores do Software Livre e Aberto tendo mesmo alguns elaborado artigos sobre este assunto, criticando a forma como o governo da altura protegia os interesses proprietários;
- Mais tarde, tornaram-se governantes e de repente tudo mudou quando optaram por alinhar no esquema que antigamente tanto criticaram.
Ora, poder-se-ia perguntar quais os verdadeiros interesses nesta súbita mudança de atitudes mas certamente sairia apenas uma resposta cheia de retórica tão ao gosto da classe política.
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