Aqui há uns poucos dias atrás Alex Brown decidiu executar uma bateria de testes aos documentos do Office 2007 vs a versão do OOXML que foi usada na tal "certificação" pelo ISO.
Ora, ao executar este teste verificou que o Office 2007, e todos os outros anteriores, não cumpria com o standard e que num "benchmark" que ele inventou saiu-se com, uns lindos, 122.000 erros num documento com 60 MB no original. Coisa pouca, não é?
Se os 122.000 erros não vos dizem nada talvez dizer que foram 15MB de erros possa ajudar.
Ora, como já disse aqui neste blog num comentário-resposta, eu fiquei calado enquanto esperava pelo repto que Alex Brown lançou:
"To repeat the exercise with ISO/IEC 26300:2006 (ODF 1.0) and a popular implementation of OpenDocument. Will anybody be brave enough to predict what kind of result that exercise will have?"
Ora, no dia 30 de Abril chegou finalmente a vez de ele o fazer e chegar à conclusão que os testes que ele fez deram origem a 7.525 erros.
Como a trapalhada dos testes me fez uma enorme confusão, aliás já tinha feito alguma aquando do OOXML, preferi esperar mais um pouco para ver o que isto iria dar. E realmente deu uma trapalhada ainda maior, senão vejamos:
1. Alex Brown usou o mesmo documento em 'docx', converteu-o para o binário Word 'doc' e só depois é que o converteu para ODF;
2. Alex Brown, que é o principal interessado em que os dois formatos passem para a sua alçada, parece ter usado de alguns estratagemas para que os testes apresentassem este resultado;
3. Rob Weir que se apercebeu de imediato onde estava o erro (?) de Alex Brown decidiu fazer-lhe um desenho e escreve um artigo a tentar ensinar-lhe o básico e com o sugestivo título - "ODF validation for dummies". Neste artigo ensina como fazer uma validação correcta ao mesmo tempo que desmonta o truque que Alex Brown inventou. Além disso chama a atenção para o facto de Alex Brown ter começado com um ficheiro docx de de o ter convertido 2 vezes quando podia e devia ter começado pelo ficheiro ODF(!);
4. Alex Brown não podia ficar atrás e escreve um novo artigo - "ODF validation for the cognoscenti". Aí, baixa a bolinha e começa a debater-se apenas no ID/IDREF e aproveita para sair airosamente desta grande asneirada com:
Ora, ao executar este teste verificou que o Office 2007, e todos os outros anteriores, não cumpria com o standard e que num "benchmark" que ele inventou saiu-se com, uns lindos, 122.000 erros num documento com 60 MB no original. Coisa pouca, não é?
Se os 122.000 erros não vos dizem nada talvez dizer que foram 15MB de erros possa ajudar.
Ora, como já disse aqui neste blog num comentário-resposta, eu fiquei calado enquanto esperava pelo repto que Alex Brown lançou:
"To repeat the exercise with ISO/IEC 26300:2006 (ODF 1.0) and a popular implementation of OpenDocument. Will anybody be brave enough to predict what kind of result that exercise will have?"
Ora, no dia 30 de Abril chegou finalmente a vez de ele o fazer e chegar à conclusão que os testes que ele fez deram origem a 7.525 erros.
Como a trapalhada dos testes me fez uma enorme confusão, aliás já tinha feito alguma aquando do OOXML, preferi esperar mais um pouco para ver o que isto iria dar. E realmente deu uma trapalhada ainda maior, senão vejamos:
1. Alex Brown usou o mesmo documento em 'docx', converteu-o para o binário Word 'doc' e só depois é que o converteu para ODF;
2. Alex Brown, que é o principal interessado em que os dois formatos passem para a sua alçada, parece ter usado de alguns estratagemas para que os testes apresentassem este resultado;
3. Rob Weir que se apercebeu de imediato onde estava o erro (?) de Alex Brown decidiu fazer-lhe um desenho e escreve um artigo a tentar ensinar-lhe o básico e com o sugestivo título - "ODF validation for dummies". Neste artigo ensina como fazer uma validação correcta ao mesmo tempo que desmonta o truque que Alex Brown inventou. Além disso chama a atenção para o facto de Alex Brown ter começado com um ficheiro docx de de o ter convertido 2 vezes quando podia e devia ter começado pelo ficheiro ODF(!);
4. Alex Brown não podia ficar atrás e escreve um novo artigo - "ODF validation for the cognoscenti". Aí, baixa a bolinha e começa a debater-se apenas no ID/IDREF e aproveita para sair airosamente desta grande asneirada com:
"As I wrote many times (and as was repeatedly ignored) the smoke tests for OOXML and ODF validation were, by design, crude – they just give a rough idea whether all is well. Based on the results, it is apparent that a more thorough investigation of both formats (and their applications) would be of interest. Accordingly the next step is to start constructing a validation testing framework that:
- Uses a varied suite of documents originated natively using office applications (MS Office, OpenOffice.org and others)
- Goes beyond schema validation to apply semantic constraints described by the standards' text (using e.g. Schematron)
- Corellates and presents the results in full"
Um rotundo assumir que não tem nem teve qualquer tipo de razão a assisti-lo e que borrou a escrita toda. Mas a história não fica por aqui...
Eis que imediatamente após a publicação dos resultados acerca do ODF a matilha esfomeada das reais matas de Redmónio saltou logo em cima da presa sem, contudo verificar como é que os resultados foram alcançados. Ora, isto só vem mostrar que a banhada dos 122.000 erros provocou sérias mossas nas cabecinhas daquela gente e também que a falta de inteligência incapacitou-os de verificar como é que esses números apareceram.
Há mais, tais como comentários de hal e Jesper Lund Stocholm, este último ainda por cima com um post que é de bradar aos céus, dois personagens muito bem conhecidos e que nem vale a pena dizer quem lhes paga mas isso fica para um próximo post...
Eis que imediatamente após a publicação dos resultados acerca do ODF a matilha esfomeada das reais matas de Redmónio saltou logo em cima da presa sem, contudo verificar como é que os resultados foram alcançados. Ora, isto só vem mostrar que a banhada dos 122.000 erros provocou sérias mossas nas cabecinhas daquela gente e também que a falta de inteligência incapacitou-os de verificar como é que esses números apareceram.
Há mais, tais como comentários de hal e Jesper Lund Stocholm, este último ainda por cima com um post que é de bradar aos céus, dois personagens muito bem conhecidos e que nem vale a pena dizer quem lhes paga mas isso fica para um próximo post...
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